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A ejaculação precoce (EP) é uma das disfunções sexuais mais frequentes, acometendo cerca de 20 a 40% dos homens em algum momento da vida. É definida como a impossibilidade recorrente de controlar a ejaculação por mais de dois minutos após a penetração, reduzindo a satisfação sexual. Está habitualmente associada a ansiedade, porém outras situações, tais como doenças da tireoide, distúrbios hormonais e alterações neurológicas, também podem estar presentes. Uma avaliação detalhada deve ser realizada antes do início do tratamento.
A ejaculação precoce pode ser primária, quando se apresenta desde o início da vida sexual, ou secundária, quando se desenvolve posteriormente.
O tratamento varia de medicamentos a medidas comportamentais multidisciplinares, envolvendo psicoterapia e exercícios fisioterápicos de controle ejaculatório.
Os medicamentos são habitualmente a base do tratamento, podendo ser utilizados de forma contínua ou sob demanda, isoladamente ou em conjunto com as outras modalidades, levando a resultados mais consistentes.